séc. 21
29 maio 2008
  Filosofias...
Se filosofar não fizer de mim filósofa, nem toda a vida quanta possa viver não constituirá para mim objecto de filosofia.

Sou, fui e serei o quanto viver, o quanto souber aproveitar desta terrena vida agridoce. Sou o resultado de um ponto, que nunca o foi. Sou quem existe no meu corpo, quem possui a minha alma, quem filosofa com a minha vida vivida ou a caminho disso.

O que fazer da vida, da voz que me identifica na multidão, dos olhos que me fazem ocupar o meu espaço? O que fazer das minhas questões, que são repetidas em relação às demais de todos, durante várias gerações? O que fazer de mim, que não sou mais do que um eu que se encontra neste mundo e tudo faz para se encontrar? O que fazer deste coração que jorra tanto de alegrias como de tristezas, e que tenta adaptar-se ao inadaptável, que é a surpresa constante da vívida sorte que nos persegue até ao último sopro?!


Quiseram que filosofasse e eis-me a afirmar que há-de haver sempre filosofia desde o bercinho até à morte… É triste dizê-lo? Não, realista apenas. Afinal, somos matéria deste Universo que existe e persiste na sua calma perpétua. Quiséramos nós sermos especiais…
 
14 maio 2008
  Se quiserem fazer contas, mais vale que seja do gozo que a vida vos dá!
Quem não faz contas à vida?
Quem não diz muitas e variadas vezes durante a vida inteira que não está a caminhar para novo?
Quem não se sente entusiasmado em entrar na casa dos vinte e de ficar-se por aí, sem que nunca atinja a dos trinta?
Quem não adoraria ousar fazer coisas impróprias para a sua idade?
Quem não trocaria um bom par de anos da sua vida por um momento de felicidade?
Quem???

Toda a gente faz contas à vida. Logo, toda a gente comporta este género de pensamentos consigo, para onde quer que vá. O mundo é um lugar tão perto!...E, em vez de olhar para o Futuro e se alegrar com a simples probabilidade de algo de muito bom acontecer, olha para o Passado e lamenta ter perdido anos da sua vida.

…e lamentar AJUDA em alguma coisa, por acaso, gentinha?!

Se há alguma coisa a corrigir, o Presente é o momento para isso. É exactamente para isso que o Presente serve:
"dar coerência aos feitos-da-porta-fechada e aos sonhos-da-janela-aberta!"

O Presente é o tempo de todos e todos podem fazer bom uso dele, deixando o Passado enterrado e desencantando ânimo que aviva as almas vossas, legítimos sonhadores...
 

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