séc. 21
29 abril 2009
  Leve, levemente...
Também eu sei o que é ouvir a mesma música vezes e vezes sem conta…e pegar em todas as pontas (e mais algumas) de um assunto inacabado, de infinito conteúdo por vezes…e a interminável música espalha-se e vai juntando numa mesma base as palavras que foram ditas e as que ficaram por dizer. As notas, os tons, os acordes, os graves e os agudos pairam no ar e, na minha mente, os pensamentos conjugam-se e o raciocínio estabelece-se com coerência.
A música é este elemento reconciliador, harmonioso, que abre a minha mente para a introspecção e que permite enfileirar a minha concentração nos imensos caminhos disponíveis através do relaxamento necessário. Também eu sei o que é ouvir a mesma música vezes e vezes sem conta, como se fosse um estímulo à penetração cada vez mais funda do meu ser, com tempo e disponibilidade para tal. À medida que a doce melodia avança, também os meus pensamentos se tornam nítidos, como se espalhados num líquido e que os pescasse e lhes desse a ordem que desejo ou que eles necessitam. A música é a minha musa inspiradora e libertadora, que me permite ser eu própria e resolver situações, desatando os nós invisíveis que me aprisionam, afastando-me da calma que o meu espírito está habituado a e merece.
E sempre que a música termina…a minha mente pára, o meu corpo fica tenso até que volto a clicar no “play”. Ah!...Agora que a música soa de novo, a mente processa novamente. Qual alívio!... Parece que a minha mente é movida a música. Estranho feito, mas admirável efeito. A música liberta-me e alivia-me. Ela leva-me de volta às estrelas, simples e belas, porque simples no seu brilhar.
Porquê? Não sei, mas soa-me bem e faz-me sentir mais leve :O)
 
27 abril 2009
  Por ti e por mim, bem sei...
"Eu sou o teu sol. Tu és a minha lua.
Sol e Lua complementam-se na doce teia do desejo,
na escuridão de velas perfumadas,
no calor de uma noite de Inverno
povoada por tu e eu."
 
13 abril 2009
  Abracem o catarismo/ Embrace the catharism :p
They fuck you up, your mom and dad
They may not mean to, but they do.
They fill you with the faults they had
And add some extra, just for you.

But they were fucked up in their turn
By fools in old-stylen hats and coats,
Who half the time were soppy-stern
And half at one another's throats.

Man hands on misery to man
It deepens like a coastal shelf.
Get out as early as you can
And don't have any kids yourself.

Philip Larkin
1922 - 1985
 

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