séc. 21
19 janeiro 2007
  num reflectidos Reflexos português muito próprio
Ninguém é de ninguém, nem que tenhamos muita vontade de nos darmos e de nos recebermos mútua e reciprocamente, nem mesmo quando nos damos a conhecer, e pensamos nós que se trata do mais íntimo e confessional que se possa fazê-lo. A verdade é só uma e uma só: esta vida não nos pertence. Não somos o único actor em cena quando pisamos o palco. O ambiente envolve-nos e dissolve-nos nele…Somos mais um tom de cinzento num quadro que não tem duração, cujas tintas não têm prazo de validade e cujos tons já se desajustam ao tentarem ajustar-se ao inajustável. A verdade, a verdadeira verdade é que somos um caminhante neste corredor de tons corridos, esbatidos, por um tempo que nos ocorre sem nos pedir licença ou perdão. Existimos, e isso basta a muitos…a muitos, deveras. Mas eu não me incluo nessa multitude de nadas. A minha essência quer dourar, quer romper com o inflexível, quer estrear-se nas praias do eterno e do eternizado viver e para isso, quero ser de alguém, para voltar a acreditar que sou de mim acima de tudo!
 
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