séc. 21
04 fevereiro 2008
  Revolução
Revolta-me a existência passiva de pessoas que conhecem o horror, com o qual privaram de bem perto, e que nada fazem para o destronar de seus horrendos poleiros.
Revoltam-me as pessoas que perpetuam atrocidades, como se fosse o pão de cada dia, como se tivesse que ser, como se fossem servidas e agradecidas com todas as graças deste mundo e do próximo.
Revoltam-me as pessoas que, não sendo por escassez de meios, lhes falta a coragem na altura de dizer duas palavras bem ditas, em nome do bem e da justiça, e em nome de muitos quantos nem imaginam que esta exista.
Revolto-me. Mas não ficarei sentada ou em pé a assistir a este não-espectáculo. É preciso que a injustiça acabe. E que a assertividade tenha direito ao seu devido lugar. Lutarei contra a revolta pela revolta. Lutarei, sim, por um revolta justificada.
 
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